- Diz-se que o amor não se comanda. Então, se eu me sinto atraído por alguém que não é livre? Não será a felicidade mais importante que as regras sociais?
Num caso destes, é melhor não deixar a atração dar lugar à paixão. O amor não é uma fatalidade, uma coisa que me é imposta por um destino cego. Há um momento em que posso escolher. O verdadeiro amor é aquele em que eu posso dizer um sim livre e alegre à atração do outro. - Aquele ou aquela que já é casado e que tenta seduzir um rapaz ou uma moça acha que pode realmente dar o que o amor promete?
Terei eu o direito de fazer desmoronar um casamento, uma família, e de me tornar juíz dizendo “ele era tão infeliz com ela”. Ao preço de sofrimentos para os filhos do outro vou eu construir um novo casamento, e que situação posso eu prometer aos filhos que poderei vir a ter?
- Há sempre muito sofrimento numa relação amorosa em que a liberdade foi sabotada. E freqüentemente são feitos muitos esforços para justificar aos olhos dos outros – e aos nossos próprios – uma situação que desde o início, não era correta.
- No mais profundo do nosso coração, a nossa vida exige mais que uma felicidade em que o futuro está mutilado desde o início.
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