32. Por que a pornografia é ruim para relacionamentos?

Foto di Arek Socha da Pixabay

Com efeito, mesmo sem o querermos, começamos a considerar a mulher ou o homem como um objeto de consumo ao serviço do nosso prazer. A nossa visão torna-se parcial. Em vez de descobrirmos o nosso namorado(a) em toda a dimensão da sua personalidade, com o seu corpo, o seu espírito, o seu coração, a sua inteligência, a sua sensibilidade… reduzimos tudo a um só objeto de interesse: o prazer do corpo.

  • Nas nossas relações com os amigos ou no meio profissional, a nossa atitude será focalizada sobre o sexo, por causa da nossa memória embebida de imagens eróticas. Rapidamente, os que nos rodeiam darão conta disso e as relações homem/ mulher tornar-se-ão ambíguas.
  • No casal, a pornografia destrói o amor. Na verdade, o verdadeiro amor é dom de si, escuta do outro, delicadeza, ternura, atenção ao outro. E o nosso coração pode tornar-se cego, abafado pela tristeza e pelo desgosto que o erotismo gera.
  • Ora, o Criador, como sabemos, inscreveu no fundo do nosso ser uma aspiração à pureza. Esta aspiração permanece sempre em nós, mesmo se fizemos muito para a estragar…
    É possível reencontrar esta pureza, onde quer que estejamos.
    Em primeiro lugar, encontramo-la no Perdão de Deus. Depois, na vida de todos os dias, se nos mantivermos vigilantes: é uma atitude interior que consiste em afastar com simplicidade mas com firmeza, tudo o que pode amolecer o nosso coração (desviar um olhar, não dar asas à imaginação, não olhar para uma revista, para um cartaz …)
  • Tenhamos a certeza. Pouco a pouco, no meio de altos e baixos, a nossa boa vontade tomará o comando e reencontraremos a paz e a alegria do coração.
Testemunho

 

Claire e eu vivemos os dois primeiros anos do nosso casamento como um jovem casal “moderno” – saídas, amigos, vídeos, cinema… Queríamos ver tudo, conhecer tudo. Foi assim que fomos ver filmes eróticos.

Ríamos muito ao voltar dessas sessões, escondendo assim uma certa perturbação, um certo desgosto. Não queríamos deixar-nos agarrar pela culpabilidade. De fato, nos nossos encontros sexuais, já não era precisamente Claire que eu via e vice-versa. As imagens impunham-se-nos, de forma muito insidiosa e, de fato, afastavam-nos um do outro.

Foi depois de uma dura prova familiar que fomos levados a pôr-nos questões sobre nós mesmos e sobre a nossa vida. Compreendemos que essas imagens, conservadas na nossa memória, estavam a abafar o nosso amor. Decidimos nunca mais assistir e, de uma forma geral, nunca mais “engolir” tudo o que se apresentava a nós com a etiqueta de “moda”! Isso permitiu-nos ter uma vida mais conforme àquilo que realmente desejávamos.

Etienne

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33. Não sou eu o único juíz daquilo que me diz respeito?

50. Então? a felicidade?